quarta-feira, 22 de junho de 2011

FILOSOFANDO COM NIETZSCHE - 2

"O QUE NÃO NOS MATA NOS FORTALECE"

Em seus últimos anos, Sigmund Freud disse as célebres palavras: " Agradeço a vida por nada ter sido fácil para mim".

Ainda que a existência do criador da psicanálise tenha sido repleta de dificuldades, indivíduos como o neuropsiquiatra francês Boris Cyrulnik - que escapou ainda criança do campo de concentração onde morreu toda a sua família - passaram por circunstâncias muito mais dramáticas. Porém, em vez de causar sua destruição, essas experiências aumentaram sua força e fizeram dele uma pessoa mais sábia.
Trata-se de um processo chamado resiliência, que Cyrulnik comenta em Os patinhos feios:

"A resiliência é a arte de navegar pelas correntezas. Um trauma transtornou o ferido e o conduziu numa direção na qual preferia não ter ido. Pelo fato de ter caído em uma corrente que o arrastou e levou até uma cascata de problemas, o resiliente recorrerá aos recursos internos impregnados em sua memória e deverá lutar para não se deixar arrastar pelo curso natural dos traumas."

Se a correnteza não nos mata, como diz Nietzsche, acabamos ganhando uma experiência essencial que nos ajudará a salvar a nós mesmos e às demais pessoas em futuras provações.

Certamente Nietzsche me ajuda muito, pois hoje não me importo que tenham retirado meus créditos do material que formulei com a Pedagoga Gizela (de Brasília), pois sei que o que não me mata me fortalece. A Lei de Direitos Autorais é clara e, sobretudo, entendo que a retirada do meu nome no material sustenta minha tese de Assédio Moral.

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