domingo, 16 de outubro de 2011

Matéria importante no JB "A educação infantil na era da internet, uma reflexão Jornal do Brasil"

Wagner Bezerra, especial para o JB

Se eu fosse criança, talvez pudesse prestar mais atenção sobre a frase dita por Steve Jobs, em 12 de junho de 2005, aos formandos da Universidade de Stanford nos EUA: “Stay Hungry. Stay Foolish”. Perceberia que a fome a que o gênio dos dispositivos tecnológicos se referiu é a de conhecimento, e quando disse “stay foolish”, talvez sugerisse aos jovens “nunca deixem de sonhar, acreditem nas suas ideias mais loucas”.

Se eu fosse criança, num mundo com tantas máquinas maravilhosas a desafiar minha curiosidade e inteligência, perguntaria: para que tudo isso serve? O que sou capaz de fazer com tantas inovações? O que posso transformar com tudo isso que me convida a mudar, evoluir?

Se eu fosse criança, talvez dissesse aos adultos que eles deveriam agir com mais maturidade em relação a todos estes novos brinquedos tecnológicos que não cansam de brotar de tantas mentes geniais, como John Baird, Steve Jobs, Mark Zuckerberg, e tantos outros revolucionários criativos que, com suas parafernálias midiáticas, encantam, seduzem, hipnotizam e, muitas vezes, transformam a todos num bando de seguidores de vaga-lumes eletrocibernéticos.


Conectadas: conteúdo que vem da mídia ajuda a decidir o futuro das crianças
Se eu fosse criança poderia confessar aos meus pais que internet vicia. TV vicia. Jogos eletrônicos viciam também. Que eu sou completamente mídiaviciado. Que embora não tenha sido muito justo ter me deixado com as babás eletrônicas, eu não culpo ninguém por isso. Talvez eu contasse a eles que TV e internet são capazes de oferecer muito mais do que notícias e diversão. Porque toda criança é capaz de entender à sua maneira o que vem da TV ou da web e atribuir significado a tudo. E quando uma criança dá novo significado ao que consome pela mídia, imediatamente, em tempo real, transforma esses conteúdos em educação.

Se eu fosse criança, não esconderia de ninguém que o conteúdo que recebemos da mídia ajuda a constituir o que seremos no futuro. Então, eu daria um jeito de contar a todo mundo que, em muitos países, como na Áustria e no Reino Unido, por exemplo, muitos professores já descobriram que é importante mídia-alfabetizar na escola, para que todas as crianças e adolescentes possam aprender a compreender criticamente a mídia. Se lá, as crianças aprendem a selecionar o que vem da TV e da internet, pode ser que aqui também funcione. Eu contaria que, para essas pessoas, liberdade de expressão é um princípio sagrado, liberdade de imprensa é um direito fundamental, mas, o que é oferecido pela mídia às crianças também é responsabilidade do Estado, que deve assegurar a maior de todas as liberdades: a liberdade de escolha.

Se eu fosse criança pensaria em contar ao meu melhor amigo que às vezes eu também me sinto mídia. Tipo mídia-menino com alma digital e segunda vida na web.

Se eu fosse criança diria ao meu professor que eu não quero trocar o livro pelo tablet. Quero os dois. Explicaria que eu quero aprender mais sobre ciberespaço, inteligência coletiva e tudo que me faz gostar tanto de assistir TV, acessar o Second Life, jogar no Facebook, falar no MSN e mandar mensagens pelo celular, tudo ao mesmo tempo, triturado e junto.

Se eu fosse criança, tentaria convencer os adultos que não basta a tecnologia da informação mudar o mundo. É preciso decidir o que fazer com ela. Me esforçaria para fazê-los aceitar que, daqui pra frente, vou estar cada vez mais ligado, antenado, conectado, ciberespacializado. E que eles precisam decidir que tipo de educação vai ser midiatizada para todos nós.

Agora, como não sou mais criança, faço da mídiaeducação uma profissão de fé, para que pais, professores e gestores da educação incluam permanentemente a alfabetização para os meios no cardápio literário do público infanto-juvenil; para que se ampliem os benefícios oriundos do conteúdo positivo da TV e internet; para que o lixo midiático seja reciclado pelos próprios midiacidadãos; para que a tecnologia da informação e os novos recursos digitais estejam, cada vez mais, em comunhão com a formação de cidadãos críticos e esclarecidos. Crianças, sejam famintos, mas, jamais sejam tolos.

Wagner Bezerra é Publicitário, midiaeducador, diretor de programas educativos para TV. Autor do "O Segredo da Caverna - A Fábula da TV e da Internet”; Cortez Editora, 2011 - wagnerbezerra@cienciaearte.com

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

08. Ao Mestre Com Carinho - Eliana É Dez



Minha homenagem a todos (as) Educadores (as)

bjs
Tania Loos

sábado, 8 de outubro de 2011

Uma visita que faz diferença

GESTÃO EDUCACIONAL REUNIÃO COM PAIS/RESPONSÁVEIS

REUNIÃO COM PAIS/RESPONSÁVEIS EM 08/OUT/2011 - E.M. JACQUES RAIMUNDO

REFLEXÃO: A HISTÓRIA DO LÁPIS

"O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou:
- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E, por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
- Estou escrevendo sobre você, é verdade.
- Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele quando crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.
- primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de DEUS, e ELE deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade;
- segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas, no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor;
- terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça;
- quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você;
- finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, deixará traços, e procure ser consciente de cada ação."
(Autor desconhecido)

sábado, 1 de outubro de 2011

Apresentação seminário Uberlândia Parte 1.wmv

CONVITE



Para mim, foi uma honra receber o convite para trocar experiências!
O evento foi um sucesso, parabéns Vereador Adriano Zago e à sua Assessora Valéria.
Tania Loos