sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Contos na areia

Hoje chorei por momentos não vividos, por tudo que foi interrompido sem mesmo ter a chance de lutar pelo que sentia dentro de mim. A saudade do mar, da pedra que testemunhou os sonhos que tracei, mas eles eram quase impossíveis, pois as portas do fantástico, das fantasias foram fechadas pela sordidez de uma sociedade hipócrita. Mas a linha entre o normal e a loucura é tênue e não podemos julgar. Só posso te garantir hoje e sempre que ainda amo de amor... um amor puro, um amor que mantém acesa a chama da esperança de um dia poder reencontrar novamente o brilho nos olhos se cruzando e aceitando que almas que se completavam e agora despedaçadas precisam mais uma vez viverem plenamente as delícias da vida. Estou assim... sou assim... não posso arrancar de mim um sentimento que deu sentido a minha vida!
Continuarei escrevendo na areia... para apaziguar a dor da ausência! Queria dizer tanta coisa, mas agora me retiro preciso chorar...